quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Filmes de janeiro

Janeiro foi um mês relativamente movimentado para mim, quando se trata de filmes. Quem me conhece sabe que eu prefiro muito mais acompanhar uma série do que assistir filmes, então atingir a marca de 3 filmes em um mês, é um número alto para mim. Mas como neste mês eu e minha irmã tivemos férias juntas, assistimos três filmes: Amor.com, Casa Comigo e O Mínimo para Viver. Vamos conferir o que achei de cada um?


Em Amor.com, Katrina, vivida por Isis Valverde, é uma blogueira de moda e beleza muito conhecida em todo o país. Já Fernando (Gil Coelho) é um youtuber de games que ainda está começando a criar seu público. Eles se conhecem por acaso, quando Katrina tem fotos nuas vazadas e Fernando se dispõe a ajudá-la. Aos poucos, os dois vão se apaixonando e se veem em um relacionamento. Devido à relação com Katrina, Fernando começa a fazer sucesso na internet, mas as diferenças entre os dois começa a falar mais alto que o sentimento entre eles.

O filme não é exatamente o que eu esperava. Por se tratar de uma comédia romântica, acho que falhou quando se tratava de comédia. Soube explorar bem o romance dos dois, mas não conseguiu tirar grandes risadas de mim. O ponto alto do filme foi a mensagem que ele quis trazer e que acho que  é o que tem faltado muito na internet hoje em dia: ser você mesmo. Nessa busca por reconhecimento, seja através de blog, Youtube, Instagram ou qualquer outra rede social, muitas pessoas estão se passando por pessoas que não são, apenas para atrair números. E eu acho isso muito errado. 

Apesar de ser um filme cheio de clichês, achei um romance gostosinho. O casal principal tem uma química legal e o filme traz consigo uma mensagem importante.


Casa Comigo? conta a história de Anna, uma americana que está completando 4 anos de namoro com Jeremy e acredita fortemente que será pedida em casamento. Porém, o pedido não acontece e ela  aproveita que é um ano bissexto e seu namorado tem uma viagem de trabalho para a Irlanda, para seguir uma tradição irlandesa: no dia 29 de fevereiro, uma mulher pode pedir um homem em casamento. Chegando no país, após diversas dificuldades, ela contrata Declan para levá-la até Dublin, onde ela encontrará Jeremy. Após um breve convívio com o rabugento Declan, ela sente seu coração dividido.

Este também é uma comédia romântica e ao contrário do anterior, conseguiu tirar boas risadas de mim. Logo no início de sua jornada para Dublin, vemos Anna destruir um quarto de hotel inteiro e acabar com a energia elétrica de todo um vilarejo. O que falta de bom senso a atenção nela, sobre de diversão e ingenuidade. E Declan é um cara centrado, que apesar de ser rabugento e mal-humorado,  esconde um romântico dentro de si.

Como uma boa fão do trabalho de Amy Adams só tenho a dizer que gostei muito da atuação dela e da química do casal.


O Mínimo para Viver é um filme original Netflix, que retrata a história de Ellen, uma jovem anoréxica. Sua família está cansada de vê-la contando as calorias de tudo que consome e desmaiando por aí como resultado de sua alimentação restrita. Assim, seus familiares decidem submetê-la a um tratamento em uma clínica de reabilitação, que nada mais é que uma casa onde outros pacientes também tentam se curar. A clínica tem apenas uma regra: nos momentos de refeições você pode comer ou não, desde que você fique sentado à mesa durante todo o tempo. Quanto mais comer, mais pontos faz e pode trocar estes pontos por atividades como passeios fora da clínica. Ali, Ellen inicia uma jornada de autodescobrimento e cura.

Eu não entendo muito sobre gatilhos e o que as pessoas que tem a doença poderiam sentir ao ver o filme, mas achei tudo muito bem retratado. Apesar de ter sido realista e mostrado as faces da anorexia, eu não achei o filme pesado e acredito que serve como um alerta à sociedade sobre os rumos que essa doença pode ter.

Eu só achei que pecaram e muito na construção do Luke. Ele é um dos pacientes da clínica que se apaixona por Ellen e parece que o tempo todo só a enxerga como "uma escada" para sair do fundo do poço (que seria a doença). Eu nenhum momento ele pareceu realmente preocupado com ela, apenas consigo mesmo e eu acho que faltou ele perceber que suas atitudes só estavam piorando o estado dela. O filme acaba sem mostrar se ele evoluiu nesse sentido e isso pra mim foi uma falha.

O filme mostrou a feiura da doença e os riscos causados por ela. Acredito que cumpriu seu papel de alertar sobre transtornos alimentícios. E Lilly Collins teve uma atuação impecável nesse filme.

E você, já assistiu algum desse filmes? Se sim, me conta o que achou!
Caso contrário, saiba que todos estão no catálogo da Netflix!

3 comentários:

  1. Oi,ainda não assistir nenhum,mais fiquei muito interessada nesse filme casa comigo,vou dar uma olhada na Netflix para assistir,quem sabe vejo os outros também,beijinhos.

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  2. Quero muito ver Amor.com e O mínimo para viver, ouvi muitos comentários positivos sobre eles.
    Um beijo,
    EU SOU UM POUCO DE CADA LIVRO QUE LI

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  3. Ultimamente também tenho investido mais nas séries que acabam ocupando meu tempo diante da tv e os filmes, que adoro também, acabam ficando um pouco de lado. Não vi nenhuma das três sugestões, mas já tinha ouvido falar no Amor.com. Embora eu curta o gênero comédia romântica , O mínimo pra viver faz mais meu estilo quanto à gênero. Adorei as sugestões.

    *☆* Atraentemente *☆*

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