terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

[Resenha 13] - Cisne

Há alguns anos eu recebi o livro Cisne, da autora Eleanor Hertzog e com a minha mudança de blog, essa resenha havia ficado sem ser repostada. Então, resolvi modificá-la um pouquinho e trazê-la para vocês.
Essa resenha, pra ser sincera, é algo em que tive de pensar muito e até o momento não sei bem o que dizer. Se me mandassem dizer o que foi o livro em uma palavra eu diria "uau" porque a história me surpreendeu do início ao fim e em nenhum momento não aconteceu nada do que eu esperava.

Livro: Cisne
Autora: Eleonor Hertzog
Editora: Dracaena
Duração da leitura: -
Avaliação: 💚💚💚💚💚(5/5)

O livro conta a história da família Melbourne formada por Henry e Doris que tiveram uma coelhada, como os próprios personagens dizem. Os filhos, aparentemente (aparentemente, porque como eu disse, nada do que parece ser é de verdade) são: Ted e Teo, que são os irmãos gêmeos mais velhos com 16 anos, Tim e Tom, o outro par de gêmeos com 15 anos, Pam com 14 anos, Lis com 13 anos e Bobby, de 8 anos. Além é claro de Peggy Saint-Mont, uma menina que foi adotada pela família. A família mora no Cisne, um belíssimo veleiro solar.

Os irmãos com exceção de Bobby, estão em época de fazer provas seletivas para entrarem em Champ-Bleux. Esta é uma escola avançada para pessoas que desejam se tornar cientistas, de onde saíram os melhores, e é a mais famosa de todo o universo. Durante toda a empolgação e expectativa dos meninos pelo resultado, a Terra se vê com um grande problema com Tarilian, já que no intercâmbio houveram grandes problemas e os intercambistas do outro mundo tiveram que ir para o Cisne a fim de completar o tempo da experiência em segurança.

Tarilian é um planeta que fica do outro lado do Sol, cujos movimentos de translação e rotação são idênticos aos da Terra e por isso demorou muitos anos para ser descoberto, já que em momento algum da história da Terra este outro planeta pode ser visto.

Voltando à família Melbourne, os moradores do veleiro acabam se vendo dentro de diversas situações extremamente complicadas como conviver com pessoas de outro planeta e ter que ser capazes de resolver situações diplomáticas entre os dois mundos e salvar a própria Terra e sua história.

Ao longo desta história também aparecem diversos personagens como o pessoal de Porto Alto, os novos integrantes de Champ-Bleux e seu familiares, o Jean, etc.

Minha personagem favorita em toda a história foi a Peggy. Ela é uma garota completamente amável e que sempre enxerga a bondade nas pessoas. A vida dela tem umas partes bem complicadas, como Tisoni e Senira (que demorei um bom tempo para entender o que são essas duas coisas, mas não vou explicar porque são coisas que você tem que ler e ninguém pode te contar, assim como Henry diz sobre as habilidades de seus filhos: tem que ser descobertos por si mesmo). E eu sou super a favor dela começar a ter um relacionamento com o Tim, embora eles sejam irmãos adotivos (que não são tão adotivos assim, já que ela está apenas passando uma temporada indeterminada com os Melbourne e tem outra família Merine), mas eu sei que isso não vai acontecer porque a própria autora já afirmou isso.
"Ela riu, e durante aquela breve escaramuça Tim havia se aproximado de seus cabelos, fascinado.
- Brilham! constatou ele, tomando uma mecha entre as mãos, e agora estavam brilhando mesmo. - E são tão... macios!
Peggy fez sinal ao tio para ele dar espaço. Henry não entendeu, mas se afastou para um canto da plataforma. Tim nem viu.
- Nem parece cabelo de verdade... É mais como... algodão, ou..
Peggy quase disse: um coelho. Bem que o Tom tinha dito!
- ... Ou um coelhinho fofo... Eu não sei. E brilham.
Quase sem perceber, Tim levou as duas mãos ao cabelo da garota, desviou a atenção dos cabelos para o rosto, tomou-o entre as mãos de mansinho e..." - Página 781
Também curti bastante outros personagens como o Tim, a Michele, o Anton e Pete, que no início não gostei mas depois me pareceu ser alguém bem legal.
"Ainda estava na sala quando Anton voltou, horas mais tarde. A expressão do rapaz estava totalmente indecifrável. Encarou Michele por uns segundos, agarrou-a pelos ombros e beijou-a. Michele tentou fugir, tentou se afastar, mas era completamente inútil. Estava presa, e muito bem presa. Quando finalmente conseguiu empurrá-lo uns centímetros, ele a imobilizou com mais eficiência ainda. Michele decidiu que não adiantava e parou de se mexer. E ficou de olho no relógio da sala. Cinco minutos. Dez. Ele não ia desistir? Vinte. Nada de carícias, nada de avanços, era só o beijo e nada mais. Meia hora. Onde estava metida?! Quem, afinal, era o patife que tinha metido aquele alienígena louquíssimo na sua casa?! Como gostaria de... Trucidá-lo... Torturá-lo, e depois cortá-lo em pedacinhos... Quarenta minutos. Tentou se livrar, Anton a deteve, Michele parou, droga! Que situação absurda! Anton mudou de posição e Michele perdeu o relógio de vista." - Página 713
Eu gostei bastante da capa, que nos traz uma visão exata de como é o Cisne no dia-a-dia, pois os golfinhos adoram acompanhar o veleiro. A revisão está muito boa, eu pelo menos não encontrei nenhum erro de ortografia, o que é difícil, levando em consideração o tamanho do livro. A fonte é grande e as folhas são levemente amareladas, o que facilita bastante a leitura.

Eu indico o livro pra todos mundo, desde crianças até os adultos porque a história é realmente muito boa. Eu mesma queria dar 6 corações na avaliação, mas o máximo é 5 então nem deu. A continuação da série já foi lançada e é intitulada Linhagens. 

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